Acesso do Associado
Notícias
SINDHOSPI questiona restrições da Prefeitura para retorno dos atendimentos de saúde na capital
Sindicato solicitou retirada de restrições desproporcionais.

O Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí entrou com Mandado de Segurança no Tribunal de Justiça do Estado do Piauí solicitando a retirada de restrições desproporcionais que a Prefeitura de Teresina impôs para o retorno das atividades de urgência, emergência e atendimentos eletivos inadiáveis.

 

O pedido do Sindicato foi indeferido pela Justiça, no entanto, segundo o presidente Jefferson Campelo, houve um equívoco do Magistrado ao achar que a entidade  estava solicitando o retorno das atividades. "Este retorno já foi autorizado. O que nós estamos questionando são as regras que foram impostas no decreto do Município para que o setor da saúde privada pudesse retornar suas atividades. São regras punitivas e impraticáveis no momento", explica.

 

Dentre outras medidas, o Decreto 19.735 condiciona o retorno das atividades dos estabelecimentos de saúde eletivos, desde que precedido a realização de testes de diagnóstico para SARS-CoV-2 (Covid-19) em todos os trabalhadores da empresa. Para o Sindicato, o Poder Público Municipal transfere um dever constitucional que é seu para a classe empresarial, que já enfrenta grave crise financeira. "Esta determinação é onerosa para os estabelecimentos de saúde que suspenderam suas atividades há cerca de dois meses, estão sem faturamento. Outro problema é a dificuldade em encontrar testes suficientes para a testagem de todos os funcionários", esclarece o presidente Jefferson Campelo.

 

Outra medida questionada pelo Sindhospi é a determinação do horário de funcionamento estabelecimento pelo decreto de 4 horas por dia, no turno da tarde. A entidade sugere que esta carga horária aconteça no turno da  manhã, para melhor contemplar a população.

 

Já em relação a  todas as medidas relacionadas à etiqueta social, o Sindicato afirma que já havia estudado detalhadamente todos os protocolos para um retorno seguro.  "Tivemos todo o cuidado e zelo de estudar detalhadamente todos os protocolos de segurança para que tenhamos um retorno responsável e organizado. Concordamos com as medidas tomadas pelo Estado e Município, a quantidade de pacientes atendidos a cada hora, o uso da telemedicina e todas as medidas relacionados à etiqueta social. O setor privado da saúde quer retornar de forma organizada de uma maneira que a gente possa dar o atendimento que a população precisa", finaliza Jefferson Campelo.

 

 

Últimas Notícias
COPYRIGHT © SINDHOSPI 2015
RUA 1 DE MAIO, N 687, CENTRO - TERESINA - PI
FONE: (86) 3221-6742 / Fax: (86) 3221-8292
administrativo.sindhospi@uol.com.br
juridico.sindhospi@uol.com.br
sindhospi@uol.com.br